Se já não bastassem os altos salários que recebem como funcionários da Federação Paraibana de Futebol, diretores nomeados pela presidenta Michelle Ramalho vem “engordando” cada vez mais suas contas bancárias nos finais e meios de semanas quando dos jogos oficiais, sejam eles nos campeonatos profissionais promovidos pela entidade, sejam eles nas disputas de partidas dos Brasileiros Série C e D, onde a Paraíba tem assento, na Copa do Brasil e também nas suas categorias de base.
Funcionários como Otamar Almeida (diretor executivo), Tassiano Gadelha (ouvidor), Nosman Filho (vice-presidente), Gustavo Barreiro (diretor de competições), Pedro Fialho (Diretor Financeiro), Bráulio (membro da Diretoria de Finanças) e Raniery Soares (assessor de comunicação) estão sempre nas escalas de jogos, tirando assim a oportunidade de outros, principalmente diretores de clubes, que apoiaram a atual presidente a ganhar o pleito eleitoral em setembro do ano passado.
Cada funcionário, que recebe salário mensal da FPF entre R$ 2 mil e R$ 7 mil, com essas rendas extras devido as escalas de jogos, chegam a multiplicar seus vencimentos, isto porque, os clubes em disputas são obrigados a pagarem taxas ao pessoal de apoio da federação, taxas essas diferenciadas de acordo com cada competição.
Outra reclamação da maioria dos clubes diz respeito a “blindagem” que é feita a presidenta da FPF, Michelle Ramalho, já que, ao entrar na federação, é dado rapidamente de cara com uma porta fechada avisando ser o acesso restrito e que até a se chegar a Presidência, se faz necessário uma série de interrogatórios e, às vezes o dirigentes sendo obrigado a voltar antes mesmo de se aproximar a presidente da entidade, não conseguindo assim falar com ela.
Os fatos narrados pelos próprios dirigentes de clubes já demonstram uma insatisfação generalizada em torno de 70% dos clubes que elegeram a atual gestão, o que, se ocorresse eleição hoje para a FPF, dificilmente Michelle Ramalho seria reconduzida ao cargo.
Da Redação