A Câmara Municipal de Alhandra lidera o ranking de despesas legislativas no Litoral Sul da Paraíba, com quase R$ 2 milhões em gastos. Sob a gestão de Irmão Beto, a Casa Manoel Torres Filho registrou uma despesa líquida recorde nos três primeiros meses de 2024, conforme dados do Sagres Online, site de transparência do Tribunal de Contas do Estado.
Segundo um levantamento realizado pelo Portal do Litoral, o maior gasto da atual gestão é com a folha de pessoal, que teve um aumento significativo. Além disso, Irmão Beto também registra despesas elevadas com advocacia, assessoria em diversas áreas, comunicação, INSS e contabilidade. No período de janeiro a março de 2024, os gastos totalizaram R$ 1.973.947,04.
Em contato com o vereador João Sufoco, ele explicou que esse aumento recorde se deve à criação de cinco cargos adicionais para cada vereador, por meio de um projeto de lei elaborado e aprovado no dia da eleição de Irmão Beto como presidente da Câmara. “Irmão Beto usou a criação desses cargos para se eleger, com o apoio do prefeito, que sancionou a lei. Mas, na verdade, quem manda na Câmara é o prefeito; o presidente é apenas um fantoche”, afirmou João Sufoco.
Atualmente, a Câmara de Alhandra conta com 117 funcionários, a maioria contratada por excepcional interesse público, incluindo 76 cargos de assessoria criados exclusivamente para atender os vereadores.
Para se ter uma ideia, o legislativo alhandrense teve o dobro da despesa da Câmara de Pitimbu no mesmo período, ambas com 11 vereadores.
Confira o ranking de despesas das Câmaras Municipais no Litoral Sul:
1. Câmara Municipal de Alhandra: R$ 1.973.947,04
2. Câmara Municipal de Conde: R$ 1.593.592,52
3. Câmara Municipal de Pedras de Fogo: R$ 1.033.935,59
4. Câmara Municipal de Pitimbu: R$ 972.124,05
5. Câmara Municipal de Caaporã: R$ 932.582,56
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