Nevita Luna afirma que lutará por mais visibilidade para advocacia negra como desembargadora no TJPB

 


Candidata ao cargo de desembargadora do Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB), nas eleições da OAB-PB, a advogada Nevita Luna afirmou, nesta sexta-feira (05), que será voz ativa no TJPB na defesa da advocacia negra. Ela garantiu que lutará para dar visibilidade a todos os advogados e advogadas paraibanas, independente de cor ou classe social.

Nevita destacou que durante suas andanças pela Paraíba, nesse período de campanha, dialogou com advogados e advogadas negras de todas as regiões do Estado, que relataram as dificuldades enfrentadas durante o exercício profissional pela cor da pele.

“Na cidade de Guarabira, por exemplo, fui parada por um colega advogado que me disse: ‘doutora, quando estiver lá no Tribunal, não esqueça de nós, advogados de cor que somos, pois na maioria das vezes somos invisibilizados e muitas vezes até confundidos com pastores ou seguranças’.  Podem ter certeza meus amigos que atuarei ativamente no TJPB para dar voz, pra dar visibilidade a vocês, colegas advogados e advogadas, de todas as cores”, afirmou.

Currículo

Nevita destaca que o seu currículo, com larga experiência na advocacia, como professora e qualificações na vida acadêmica a credencia como a mais qualificada entre as mulheres na disputa para formação da lista sêxtupla, que será formada em eleição direta entre os advogados paraibanos e enviada ao TJPB.

Professora universitária, com mestrado e doutorado, incluindo duas experiências acadêmicas internacionais, na França e no Canadá, Nevita possui uma rica trajetória acadêmica e profissional. Ela já atuou em mais de 1.200 processos.

Nevita lembra que iniciou sua carreira na advocacia em 2009 em João Pessoa. Em 2013, assumiu importantes processos nas cidades de Patos-PB e Recife-PE, que marcaram sua trajetória. Já publicou o livro ‘Por uma erótica do direito Contradições, diálogos e perspectivas entre direito e emoção. É membro do Instituto Brasileiro de Direito de Família.

“Minha experiência abrange processos de família e sucessões, com notáveis resultados em casos de indenização por danos morais por violência doméstica e estelionato afetivo. Enfim, meu currículo e trajetória, tanto na advocacia, como na vida acadêmica, com certeza é meu diferencial entre os candidatos e candidatas para assumir a vaga de desembargador pelo Quinto Constitucional”, afirmou.

 

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