Efraim Filho fala sobre perspectiva para eleições 2026: “É hora de discutir projetos”

 O senador Efraim Filho (União Brasil) concedeu entrevista à imprensa nesta segunda(21), onde comentou as expectativas do partido após o desempenho nas eleições municipais e destacou o fortalecimento da legenda no estado da Paraíba. O parlamentar ressaltou que o União Brasil, junto a seus aliados, alcançou 124 prefeitos eleitos, sendo 102 provenientes de partidos aliados e 22 diretamente da sigla.

“Com mais de 50% da Paraíba sob a nossa liderança, conquistamos importantes cidades-polo, como Guarabira, Solânea, Catolé do Rocha e Serra Branca. Agora, nosso maior foco está em Campina Grande, com a candidatura de Bruno Cunha Lima”, afirmou Efraim, reforçando a relevância dessas vitórias para o cenário político estadual.

O senador também destacou que parcerias fundamentais foram consolidadas para o futuro, já mirando as eleições de 2026. “Esses parceiros vieram em razão do trabalho que fizemos. Em cidades como Santa Rita e Cajazeiras, que não estiveram conosco em 2022, conseguimos firmar alianças importantes em 2024”, explicou.

Quando questionado sobre sua possível candidatura ao governo da Paraíba em 2026, Efraim Filho foi cauteloso. Cotado como um dos principais nomes na disputa, ao lado de Romero Rodrigues e Pedro Cunha Lima, ele afirmou que ainda não é o momento de lançar uma pré-candidatura. “Não é hora de campanha, é hora de discutir projetos. Temos bons nomes, mas não é o momento de pedir voto”, declarou o senador, preferindo manter o foco nas articulações políticas e nas parcerias que fortalecem a legenda.

Efraim também observou que, do ponto de vista da oposição, o bloco saiu maior do que entrou nesta eleição, consolidando uma base mais robusta para os próximos desafios eleitorais.

Por outro lado, o senador comentou sobre a insatisfação de alguns parlamentares estaduais. “Há uma perspectiva de que 5 ou 6 deputados tenham ficado magoados com o tratamento recebido nas eleições, sentindo-se abandonados pelo governo estadual”, concluiu Efraim, sugerindo um cenário de reorganização política para o futuro próximo.

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