Nesta segunda-feira (18), a deputada estadual Dra. Jane utilizou a tribuna da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) para destacar a urgência de políticas públicas mais efetivas no combate à violência contra a mulher. Durante seu discurso, a parlamentar também prestou solidariedade à família de Maria Alícia, jovem de apenas 16 anos vítima de feminicídio, cujo caso chocou a sociedade paraibana na última semana.
Dra. Jane classificou o crime como "uma tragédia que reflete o machismo estrutural ainda enraizado em nossa sociedade" e reforçou a importância de fortalecer as ações de proteção às mulheres em situação de risco. “A morte de Maria Alícia não pode ser apenas mais um número. Precisamos avançar em ações preventivas, endurecer as leis e ampliar o alcance de programas que garantam segurança e acolhimento às mulheres”, afirmou.
Compromisso com o enfrentamento ao feminicídio
A deputada ressaltou que casos de feminicídio são o ponto extremo de um ciclo de violência que muitas vezes começa com agressões psicológicas e físicas, mas que pode ser interrompido com intervenções adequadas. “É inaceitável que mulheres e meninas ainda vivam sob o terror da violência. Enquanto legisladora, assumo o compromisso de fortalecer as políticas públicas para enfrentar esse grave problema”, enfatizou.
Propostas para ação concreta
Em seu pronunciamento, Dra. Jane defendeu a ampliação da rede de atendimento às mulheres, incluindo a criação de mais casas de acolhimento e centros de apoio psicológico. Ela também cobrou maior integração entre os órgãos de segurança pública para agilizar as medidas protetivas, como o uso de monitoramento eletrônico para agressores.
“Nosso mandato continuará empenhado em dar voz às mulheres que vivem situações de violência. Honrar a memória de Maria Alícia significa lutar por um futuro onde casos como o dela nunca mais se repitam”, destacou a deputada.
Solidariedade e alerta à sociedade
Ao final de seu discurso, a parlamentar pediu um minuto de silêncio em homenagem à jovem Maria Alícia e apelou à sociedade para que denuncie casos de violência. “Não podemos permitir que essas histórias se tornem apenas estatísticas. A luta contra a violência é um dever de todos nós”, concluiu.
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